Uma
manhã magnífica, mas com o calor a acrescentar algumas dificuldades ao esforço
da corrida. Uma parte inicial do percurso em zona urbana, com piso de empedrado
e asfalto, depois a ponte sobre o Tejo e a entrada na zona da lezíria, com
percursos de terra no meio dos campos (alguns a mostrarem as consequências do
tempo seco), seguidos de caminhos de terra com vegetação rasteira e uma gradual
aproximação ao rio, que durante um bocado correu ali mesmo ao lado. Algum pó
pelo meio (em contraste com a lama que segundo diziam os repetentes da prova
haveria por ali em edições anteriores), e a necessidade de algum cuidado com o
piso irregular e algumas raízes soltas no caminho. Nesta parte da prova, nas
zonas de cruzamento o percurso era assinalado por campinos a cavalo,
devidamente trajados.
Depois, o regresso a
V.F.Xira com a subida para a ponte, subida pequena mas a causar agora alguma
mossa, e, lá no cimo, as pernas a pedirem uma paragem para ver melhor a
paisagem que se desfrutava sobre o Tejo, mas o caminho era em frente em direção
à meta.
Uma prova muito
interessante, diversificada nos percursos, muito participada, mas que teve um
ponto negativo – os abastecimentos, escassos (o primeiro muito tarde, por volta
dos 7 km), para o tempo quente e seco em que decorreu a prova e com algumas
falhas também no fim da corrida – a organização talvez não esperasse estas
condições nesta altura do ano.
Quatro Pernas concluírem a prova, entre
1711 atletas, com os seguintes tempos.
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